quarta-feira, 20 de junho de 2012

RIO +20

TEMAS E QUESTÕES CRÍTICAS


Desenvolvimento sustentável enfatiza uma abordagem holística, eqüitativa e clarividente à tomada de decisões em todos os níveis.
Não enfatiza apenas a forte performance econômica, mas equidade intrageracional e intergeracional.
 

NOTÍCIAS

» 14 de Junho 2012 – A iniciativa Satoyama e a Economia Verde 
 » 18 de Junho 2012 – Felicidade Nacional Bruta e Butão








quinta-feira, 31 de maio de 2012

América do Sul




 Introdução 

Uma enorme cordilheira (conjunto de altas montanhas), denominada Andes, localiza-se desde a Venezuela, percorrendo toda a zona ocidental da América do Sul, em direção ao seu extremo-meridional. É a segunda maior cadeia montanhosa do mundo, com uma grande quantidade de vulcões, cujos mais famosos são: Chimborazo e o Cotopaxi. 
 
Países da América do Sul:

O continente sul-americano é composto por 12 países : Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, e Suriname. 

Informações sobre a América do Sul 

A leste da Cordilheira dos Andes existe um enorme altiplano central, que vai até o platô brasileiro. Este é separado do platô das Guianas pelo grande vale do Amazonas, o maior sistema fluvial do mundo.
A parte da América do Sul que fica entre os trópicos (Câncer e Capricórnio), tem grande densidade pluviométrica (índice de chuvas) - que, entretanto, é pequena em certas regiões, como no Nordeste do Brasil. A temperatura média nesta área é de quase 30 graus centígrados durante todo o ano. Ao sul do continente o clima torna-se mais fresco e seco, e na Patagônia, no extremo-sul, faz muito frio. Um importante deserto marca esta região: o deserto do Atacama que localiza-se no Chile.
A parte tropical da América do Sul tem florestas fechadas e selvas parcialmente exploradas, nas quais há diversas espécies de plantas: palmeiras, bambu, ébano e seringueiras. Há uma grande variedade de vida selvagem: onças, pássaros, cobras, jacarés entre outras espécies.
A região dos trópicos produz diversos tipos de produtos agrícolas, tais como, banana, laranja, soja, tabaco, algodão, arroz, café, açúcar. A criação de gado é uma das riquezas principais do Brasil, Uruguai e Argentina.
Este continente possui jazidas minerais encontradas principalmente no Chile (cobre e ferro), Venezuela
(petróleo), Brasil (manganês e ferro) e Bolívia (estanho e ouro). Essas riquezas e a exportação de carne e lã têm melhorado as condições da América do Sul nos últimos anos.

Principais cidades da América do Sul: Rio de Janeiro (Brasil), São Paulo (Brasil), Buenos Aires (Argentina), Quito (Equador), Caracas (Venezuela) e Montevidéu (Uruguai). 
 
População
  
Este continente tem sua população formada por uma miscigenação de raças. Desde a chegada de Colombo (1492), muitos imigrantes buscaram morar e construir uma vida melhor na América do Sul. Colonos e imigrantes da Itália, Alemanha, Espanha, Portugal, Japão, China entre outros, juntaram-se aos negros africanos e índios para formar a população deste continente.
 
Outros dados da América do Sul:

- Número de países: 13
- Número de territórios: 3
- População: 357 milhões de habitantes
- País mais populoso: Brasil com 192,7 milhões de habitantes
- Línguas mais faladas: espanhol e português
- Área: 17.850.568 km²
- Maior país (território): Brasil
- Menor país (território): Suriname
- Maior Lago: Titicaca com 8.300 km²
- Ponto mais alto: Monte Aconcágua na Argentina com 6.962 metros.






Machu Piccho
 
 
 Cordilheira dos Andes


Inverno em Santiago

Aconcagua

Rio Amazonas



Foz do Iguaçu (nossa proxima viagem *-*)


Atacama

Rio de Janeiro



Carnaval Brasileiro

O que é?
 
O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

História do Carnaval 

O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.
O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu. 
Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações desta cidade durante o carnaval.
Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.

Escolas de Samba Vencedoras nos Últimos Carnavais no Rio de Janeiro:
 
1998 - Mangueira e Beija-Flor
1999 - Imperatriz Leopoldinese
2000 - Imperatriz Leopoldinese
2001 - Imperatriz Leopoldinese
2002 - Mangueira
2003 - Beija-Flor
2004 - Beija Flor
2005 - Beija-Flor
2006 - Unidos de Vila Isabel
2007 - Beija-Flor
2008 - Beija-Flor
2009 - Acadêmicos do Salgueiro
2010 - Unidos da Tijuca
2011 - Beija-Flor
2012 - Unidos da Tijuca

Escolas de Samba Vencedoras nos Últimos Carnavais em São Paulo:
 
1998 - Vai-Vai
1999 - Vai-Vai, Gaviões da Fiel
2000 - Vai-Vai, X-9 Paulistana
2001 - Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde
2002 - Gaviões da Fiel
2003 - Gaviões da Fiel
2004 - Mocidade Alegre
2005 - Império de Casa Verde
2006 - Império de Casa Verde
2007 - Mocidade Alegre
2008 - Vai-Vai
2009 - Mocidade Alegre
2010 - Rosas de Ouro
2011 - Vai-Vai
2012 - Mocidade Alegre


Marchinhas de Carnaval



ALLAH-LÁ-Ô
Haroldo Lobo-Nássara, 1940

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô

Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara

Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah.
CACHAÇA
Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953

Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão

Pode me faltar tudo na vida
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça.
AURORA
Mário Lago-Roberto Roberti, 1940

Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora

Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora.
CABELEIRA DO ZEZÉ
João Roberto Kelly-Roberto Faissal, 1963

Olha a cabeleira do zezé
Será que ele é
Será que ele é

Será que ele é bossa nova
Será que ele é maomé
Parece que é transviado
Mas isso eu não sei se ele é

Corta o cabelo dele!
Corta o cabelo dele!
ABRE ALAS
Chiquinha Gonzaga, 1899

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar.
A JARDINEIRA
Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938

Ó jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu

Vem jardineira vem meu amor
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu.
Ô BALANCÊ
Braguinha-Alberto Ribeiro, 1936

Ô balancê balancê
Quero dançar com você
Entra na roda morena pra ver
Ô balancê balancê

Quando por mim você passa
Fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
No balancê balancê

Você foi minha cartilha
Você foi meu ABC
E por isso eu sou a maior maravilha
No balancê balancê

Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa e eu vou me acabando
No balancê balanc.
LINDA MORENA
Lamartine Babo, 1932

Linda morena, morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quanto o teu olhar

Tu és morena uma ótima pequena
Não há branco que não perca até o juízo
Onde tu passas
Sai às vezes bofetão
Toda gente faz questão
Do teu sorriso

Teu coração é uma espécie de pensão
De pensão familiar à beira-mar
Oh! Moreninha, não alugues tudo não
Deixe ao menos o porão pra eu morar

Por tua causa já se faz revolução
Vai haver transformação na cor da lua
Antigamente a mulata era a rainha
Desta vez, ó moreninha, a taça é tua.
MAMÃE EU QUERO
Jararaca-Vicente Paiva, 1936

Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebe não chorar

Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira e vem entrá pro meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana

Olho as pequenas mas daquele jeito
Tenho muita pena não ser criança de peito
Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal.

O TEU CABELO NÃO NEGA
Lamartine Babo-Irmãos Valença, 1931

O teu cabelo não nega mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega mulata
Mulata eu quero o teu amor

Tens um sabor bem do Brasil
Tens a alma cor de anil
Mulata mulatinha meu amor
Fui nomeado teu tenente interventor

Quem te inventou meu pancadão
Teve uma consagração
A lua te invejando faz careta
Porque mulata tu não és deste planeta

Quando meu bem vieste à terra
Portugal declarou guerra
A concorrência então foi colossal
Vasco da gama contra o batalhão naval.
ME DÁ UM DINHEIRO AÍ
Ivan Ferreira-Homero Ferreira-Glauco Ferreira, 1959

Ei, você aí!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!

Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá me dá me dá, ô!
Me dá um dinheiro aí!
SACA-ROLHA
Zé da Zilda-Zilda do Zé-Waldir Machado, 1953)

As águas vão rolar
Garrafa cheia eu não quero ver sobrar
Eu passo mão na saca saca saca rolha
E bebo até me afogar
Deixa as águas rolar

Se a polícia por isso me prender
Mas na última hora me soltar
Eu pego o saca saca saca rolha
Ninguém me agarra ninguém me agarra.



Desfiles das Escolas de Samba 2012  

 

 ESCOLAS DE SAMBA DE SÃO PAULO

1- Camisa Verde e Branco
Samba-Enredo: “É o amor”
2- Império da Casa Verde
Samba-Enredo: Na ótica do meu império o foco é você
3- X-9 Paulistana
Samba-Enredo: Trazendo para os braços do povo o coração do Brasil, a X-9 Paulistana desbrava os sertões dessa gente varonil!
4- Vai-Vai
Samba-Enredo: “Mulheres que brilham”
5- Rosas de Ouro
Samba-Enredo: O Reino dos Justus
6- Acadêmicos do Tucuruvi 
Samba-Enredo: “O esplendor da África no reinado da folia”
7- Mancha Verde
Samba-Enredo: Pelas mãos do mensageiro do axé a lição de Odú Obará: A humildade”

1- Dragões da Real
Samba-Enredo: Mãe, ventre da vida e essência do amor
2- Pérola Negra 
Samba-Enredo: A Pedra que Canta Também Samba - Itanhaém, hoje a Pérola é você
3- Mocidade Alegre
Samba-Enredo: “Ojuobá - No Céu, os Olhos do Rei... Na Terra, a Morada dos Milagres... No Coração, Um Obá Muito Amado!”
4- Águia de Ouro
Samba-Enredo: “Tropicalismo - O movimento que não acabou”
5- Unidos de Vila Maria
Samba-Enredo: “A força infinita da criação: 'Vila Maria feita à mão'”
6-  Gaviões da Fiel
Samba-Enredo: “Verás que o filho fiel não foge à luta - LULA o retrato de uma nação”
7- Tom Maior
Samba-Enredo: Paz na Terra e aos homens de Boa Vontade


   ESCOLAS DE SAMBA DO RIO DE JANEIRO 

1 - Renascer de Jacarepaguá
Samba-Enredo: Romero Britto, o artista da alegria dá o tom na folia

2 - Portela
Samba-Enredo: ...E o povo na rua cantando é feito uma reza, um ritual...
3 - Imperatriz Leopoldinense
Samba-Enredo: Jorge, Amado Jorge”

4 - Mocidade
Samba-Enredo: Por ti, Portinari, rompendo a tela, a realidade”

5 - Porto da Pedra
Samba-Enredo: Da seiva materna ao equilíbrio da vida

6 - Beija-Flor
Samba-Enredo: São Luís - O Poema Encantado do Maranhão
        
          7 - Unidos de Vila Isabel
           
          1 - São Clemente
             Samba-Enredo: Uma Aventura Musical na Sapucaí
 
2 - União da Ilha
Samba-Enredo: De Londres ao Rio: Era uma vez... uma Ilha..."
 
3 - Salgueiro
Samba-Enredo: Cordel Branco e Encarnado
 
4 - Mangueira
Samba-Enredo: Vou Festejar! Sou Cacique, sou Mangueira!”
 
5 - Unidos da Tijuca
Samba-Enredo: O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”
 
6 - Grande Rio
Samba-Enredo: Eu Acredito em Você. E Você?”
Samba-Enredo: Você sembo lá... que eu sembo cá - O canto livre de Angola”]




Livros sobre o Carnaval

  Ao Som do Samba - Uma Leitura do Carnaval Carioca
   Autor: Galvao, Walnice Nogueira
   Editora: Perseu Abramo

Almanaque do Carnaval - A História do Carnaval, o que Ouvir, o que Ler, Onde Curtir
   Autor: Diniz, André
   Editora: Jorge Zahar

Atibaia Samba Escola de Samba
   Autor: Scatena, Jamil
   Editora: 

As Marchinhas de Carnaval - Antologia Musical Popular Brasileira
   Autor: Lapiccirella, Roberto
   Editora: Musa

Inventando Carnavais - O Surgimento do Carnaval
   Autor: Ferreira, Felipe
   Editora: UFRJ

100 Anos de Carnaval no Rio de Janeiro
   Autor: Costa, Haroldo
   Editora: Irmãos Vitale

A Corte Vai Passar - Um Olhar Sobre o Carnaval de Pernambuco
   Autor: Santos, Luiz; Oliveira, Celso
   Editora: Tempo D'imagens

Carnaval
   Autor: Edinger, Claudio
   Editora: Dorea Books

Carnaval
   Autor: Brandão, Toni
   Editora: Studio Nobel

Carnaval - Cores e Movimentos
   Autor: Mattotti, Lorenzo
   Editora: Casa 21 Sinapse Pro

Carnaval Brasileiro - O Vivido e o Mito
   Autor: Queiroz, Maria I. P.
   Editora: Brasiliense

Carnaval Carioca - Dos Bastidores ao Desfile - Coleção História , Cultura e Idéias - Vol. 6
   Autor: Cavalcanti, Maria L. V. Castro
   Editora: UFRJ

Carnaval em Branco e Negro - Carnaval Popular Paulistano 1914-1988
   Autor: Von Simson, Olga Rodrigues de Moraes
   Editora: Unicamp

 

Paz tem voz!

Professora Nadja e a psicóloga Michele durante palestra com alunos do Colégio Industrial.


Alunos do Colégio Estadual Industrial, de Francisco Beltrão, participaram de uma palestra com a psicóloga Michele Vidor de Souza sobre a redução dos variados tipos de violência que ocorrem na sociedade. O projeto prevê uma série de reflexões na escola entre alunos e professores para a formação de uma cultura de paz e boa convivência no ambiente escolar, nas famílias e na comunidade em geral.
A professora Nadja Regina Matte, coordenadora do projeto, diz que a iniciativa tem como objetivo conscientizar os alunos da importância de se evitar todos os tipos de agressão seja ela física ou psicológica. "O ser humano vem sofrendo na nossa sociedade com diferentes tipos de violência. Queremos que os alunos e os professores façam uma reflexão para melhorar a autoestima de todos que frequentam a escola."
 A professora diz que o projeto será inscrito no Instituto GRPCOM que, neste ano, para participar do concurso através da bandeira "Paz tem Voz". Inicialmente estão participando alunos de 7ª, 8ª e 9º ano do ensino fundamental, mas a ideia é envolver todos os estudantes do estabelecimento de ensino.
Na próxima etapa, eles deverão produzir em sala de aula um material educativo a partir dos aprendizados da palestra. Nadja observa que os alunos se ressentem de muitos problemas sociais e não são amparados pelo Estado por um acompanhamento psicológico mais frequente. "Eles estão numa idade de muitas interrogações e precisam de orientação para ficar longe dos casos de violência."


G20 (Grupo dos 20)



O G-20, ou Grupo dos 20, é um grupo de países emergentes criado em 20 de agosto de 2003, em Cancún, México, focado principalmente na agricultura.
Em Cancún, os objetivos principais tinham sido defender resultados nas negociações agrícolas que refletissem o nível de ambição do mandato das negociações da Rodada de Doha e os interesses dos países em desenvolvimento.
Seus países membros respondem por 60 % da população mundial, 70 % da população rural do mundo e 26% das exportações agrícolas mundiais.

História

O G-20 é um grupo de países em desenvolvimento criado em 20 de agosto de 2003, na fase final da preparação para a V Conferência Ministerial da OMC, realizada em Cancun, entre 10 e 14 de setembro de 2003. O Grupo concentra sua atuação em agricultura, o tema central da Agenda de Desenvolvimento de Doha.
O G-20 tem uma vasta e equilibrada representação geográfica, sendo atualmente integrado por 23 Membros: 5 da África (África do Sul, Egito, Nigéria, Tanzânia e Zimbábue), 6 da Ásia (China, Filipinas, Índia, Indonésia, Paquistão e Tailândia) e 12 da América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela).
Desde a sua constituição, o G-20 gerou grande interesse, criou expectativas e recebeu também críticas vindas diferentes direções.
O Grupo nasceu com o objetivo de tentar, como de fato o fez, impedir um resultado predeterminado em Cancun e de abrir espaço para as negociações em agricultura. Naquela ocasião, o principal objetivo do Grupo foi defender resultados nas negociações agrícolas que refletissem o nível de ambição do mandato de Doha e os interesses dos países em desenvolvimento. Para tanto, o Grupo adotou uma posição comum, circulada como documento oficial da OMC, antes e durante Cancun (WT/MIN(03)/W/6). Essa posição permanece como a plataforma central do Grupo.
Após a falta de resultados concretos no encontro de Cancun, o G-20 dedicou-se a intensas consultas técnicas e políticas, visando a injetar dinamismo nas negociações. Foram realizadas diversas Reuniões Ministeriais do Grupo (Cancún, setembro/2003; Brasília, dezembro/ 2003; São Paulo, junho/2004; Nova Délhi, março/2005; Bhurban, setembro/2005; e Genebra, outubro e novembro/2005), além de freqüentes reuniões entre Chefes de Delegação e Altos Funcionários, em Genebra. O grupo promoveu, ainda, reuniões técnicas com vistas a discutir propostas específicas no contexto das negociações sobre a agricultura da OMC e a preparar documentos técnicos, em apoio à posição comum adotada pelo Grupo.
O G-20 consolidou-se como interlocutor essencial e reconhecido nas negociações agrícolas. A legitimidade do Grupo deve-se às seguintes razões:
  • a) importância do seu membros na produção e comércio agrícolas, representando quase 60% da população mundial, 70% da população rural em todo o mundo e 26% das exportações agrícolas mundiais;
  • b) sua capacidade de traduzir os interesses dos países em desenvolvimento em propostas concretas e consistentes; e
  • c) sua habilidade em coordenar seus membros e interagir com outros grupos na OMC.
O poder de influência do G-20 foi confirmado na fase final das negociações que levaram ao acordo-quadro de julho passado. Graças aos esforços do G-20, o acordo-quadro adotado reflete todos os objetivos negociadores do Grupo na fase inicial de negociações da Rodada de Doha: (i) ele respeita o mandato de Doha e seu nível de ambição; (ii) aponta para resultados positivos das negociações de modalidades; e (iii) representa, além disso, uma melhoria substantiva em relação ao texto submetido em Cancun, em todos os aspectos da negociação agrícola.
Durante as próximas negociações de modalidades, a meta é que o G-20 mantenha-se engajado nas negociações, intensificando sua coordenação interna e seus esforços de interação com outros grupos, visando à promoção dos interesses dos países em desenvolvimento nas negociações agrícolas.



 Membros


Os membros do G20, que podem variar, são atualmente 24.